Pressão Baixa: Sintomas, Causas e Tratamentos

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Pressão Baixa: Sintomas, Causas e Tratamentos

Pressão baixa, ou hipotensão é a pressão arterial mais baixa do que o normal. As pessoas reagem de maneiras muito diferentes à pressão arterial baixa: algumas sofrerão diariamente, enquanto outras não perceberão nada.

DESCRIÇÃO BREVE

A hipotensão é a pressão arterial mais baixa do que o normal. Em geral, considera-se que uma pressão normal, em repouso, está entre 90/60 mmHg e 130/80 mmHg. Abaixo de 90 mmHg de pressão sistólica ou 60 mmHg de pressão diastólica, estamos, portanto, na presença de hipotensão.

Os dois sintomas mais comuns de hipotensão são fadiga e ortostatismo – dificuldade de se acostumar com a transição da posição deitada ou sentada para a posição em pé. Às vezes, você se sente tonto ou tem problemas para ver (visão turva).

A pressão baixa não é uma ameaça à vida, mas pode ter um impacto negativo na qualidade de vida. Em algumas situações, pode indicar a presença de outra doença.

O QUE É PRESSÃO ARTERIAL?

Representa a força exercida pelo sangue no revestimento das artérias. Os movimentos do coração, alternando contrações e relaxamentos, fornecem a energia necessária para manter essa pressão. É maior quando, em resposta à contração cardíaca, o sangue é ejetado para as artérias.

O valor mais alto dos dois, representa a pressão sistólica. O valor mais baixo é conhecido como pressão diastólica; corresponde ao período de relaxamento do coração (diástole), quando as câmaras cardíacas se enchem de sangue que será novamente ejetado na próxima contração.

A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg), informando primeiro o valor da pressão sistólica, depois o da pressão diastólica, por exemplo 140/90 mmHg.

No dia-a-dia, às vezes são usados ​​centímetros de mercúrio (cmHg) em vez de mmHg: o valor acima passa a ser 14/9 cmHg. Da mesma forma, muitas vezes mencionamos a pressão sem as unidades, por isso dizemos: “14 por 9” ou “140 por 90”. E em vez de pressão arterial, também falamos sobre pressão diastólica; os dois termos são iguais.

SINTOMAS

Em geral, causa fadiga severa com o bocejo, bem como uma sensação de falta de energia. É esse cansaço que geralmente o leva a consultar um médico.

Os sintomas causados quando você se levanta ou após uma refeição: sua cabeça gira, você pode ter a impressão de que vai cair, mas apenas na sua frente (túnel da visão). Mais raramente, podem ocorrer quedas sem explicação ​​ou repetidas.

As manifestações de hipotensão nem sempre têm a mesma força e podem ser vivenciadas de maneiras diferentes em pessoas diferentes. Alguns sofrem diariamente, enquanto outros, com valores idênticos na medição, dificilmente se incomodam e se adaptam sem problemas.

CAUSAS

Algumas pessoas têm sintomas, sem saber por quê. A hipotensão também é mais comum em mulheres jovens.

O corpo possui vários detectores de pressão sanguínea localizados especialmente perto das artérias carótidas e do coração. Quando esses receptores detectam uma mudança, por exemplo, quando você se levanta e mais sangue chega às pernas, eles enviam essa informação através dos nervos para o cérebro.

Este, por sua vez, vai adaptar a pressão a esta nova situação, contraindo as fibras musculares das paredes dos vasos nos membros (através dos nervos do sistema nervoso autônomo, que funciona de forma automática e não voluntária). O cérebro também controla a produção de hormônios que influenciam a hipotensão.

O mau funcionamento em qualquer um desses locais pode causar danos, como:

  • Danos nos barorreceptores, por exemplo, devido a diabetes, insuficiência renal, disfunção do sistema nervoso autônomo ou insuficiência adrenal que afeta a percepção do corpo.
  • Danos causados ​​por várias doenças (por exemplo, diabetes ou sífilis) dos nervos que transportam informações de ou para o cérebro.
  • Uma disfunção das glândulas que produzem os hormônios que agem sobre os rins ou uma interrupção dos sinais enviados pelo cérebro a essas glândulas.

Certas doenças, como doença de Parkinson, doença da tireoide ou anemia, podem induzir hipotensão ortostática por diferentes mecanismos (anormalidades dos nervos da alça de regulação reflexa que torna possível a adaptação à posição ortostática, redução do volume de sangue circulante, diminuição na viscosidade do sangue, ou afrouxamento das fibras musculares nas paredes dos vasos sanguíneos).

Finalmente, a desidratação, ao reduzir o volume sanguíneo, também pode reduzir a pressão arterial.

FATORES DE RISCO

A hipotensão é mais comum em:

  • Pessoas com menos de 20 anos, especialmente mulheres jovens e magras que estão crescendo ou têm distúrbios alimentares;
  • Idosos que, paradoxalmente, podem ser hipertensos, mas apresentam queda na pressão arterial quando em pé;
  • Portadores de doenças como diabetes, tuberculose, sífilis ou insuficiência renal.
  • Portadores de doença de Parkinson;
  • Pessoas com problemas da glândula tireoide;
  • Mulheres grávidas ou com menstruações muito intensas;
  • Pessoas desidratadas.

TRATAMENTOS

Para evitar a pressão baixa, é importante constatar que a pessoa afetada beba água o suficiente (de modo a ter sempre urina limpa; beber meio litro de água antes de se levantar também pode melhorar os sintomas) e que absorva sal suficiente (cerca de 12 gramas por dia, o que corresponde ao dobro da dose diária recomendada).

A hidratação aumenta o volume sanguíneo e, portanto, a pressão arterial. Da mesma forma, a ingestão de sal força o rim a manter mais água circulando no corpo, o que também aumenta o volume de sangue circulante e, a pressão arterial.

Portanto, para evitar a pressão baixa, fique atento as causas e tratamentos deste artigo, e precisando de um acompanhamento médico, entre em contato com a Total MedCare. Contrate já o plano de saúde mais adequado a sua necessidade.

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