Pedra na Vesícula e Cálculo Renal: qual a diferença?

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Pedra na Vesícula e Cálculo Renal: qual a diferença?

Existe diferença entre pedra na vesícula e cálculo renal? Os sintomas são iguais? Como diferenciar?

O rim é um órgão importante do corpo humano, ele filtra resíduos e matéria tóxica do sangue e os converte em urina. A vesícula biliar é um órgão relacionado ao funcionamento do fígado, e ela atua como um reservatório e armazena a bile secretada pelo fígado, que é enviada ao intestino delgado para ajudar na digestão dos alimentos.

Tanto o rim quanto a vesícula biliar são vulneráveis ​​ao desenvolvimento de pedras a partir de alimentos e bebidas que consumimos. Assim, a pedra pode ser tão pequena quanto um grão de areia ou tão grande quanto uma bola de golfe em ambos os casos. Além disso, existem alguns sintomas de pedra na vesícula que são comuns em ambas as condições, como: náuseas, vômitos, inquietação, febre, calafrios, sensação de suor, dor nas costelas e dor entre as escápulas. Mas, por outro lado, existem várias diferenças entre eles.

DIFERENÇAS ENTRE O CÁLCULO RENAL E A PEDRA NA VESÍCULA

As pedras nos rins se formam no trato urinário e elas bloqueiam o fluxo de urina. Contudo, os cálculos biliares se formam na vesícula biliar e bloqueiam o fluxo da bile para o trato digestivo.

Os cálculos renais são feitos de cristais de cálcio, fosfato, oxalato e ácido úrico. Em contrapartida, as pedras na vesícula são constituídas por colesterol, sais biliares e bilirrubina.

Alguns alimentos como beterraba, chá, tomate, quase todas as nozes, espinafre e chocolate são ricos em sódio, cálcio, fosfatos ou oxalatos. O consumo excessivo destes, combinado com a ingestão de menos água, pode levar a sintomas de cálculos renais com o tempo.

Por outro lado, uma dieta rica em colesterol e gorduras prejudiciais à saúde pode causar pedra na vesícula. Por exemplo: salgadinhos fritos, alimentos refinados e processados, carnes vermelhas com alto teor de gordura e laticínios como o leite integral, a manteiga, o creme e o queijo.

GRUPOS DE RISCOS

Cálculos renais – homens de meia idade correm mais risco, especialmente se tiverem histórico familiar de pedras nos rins. Da mesma forma, se tomarem certos medicamentos e apresentarem qualquer condição de saúde que cause baixa produção de urina.

Pedras na Vesícula – mulheres hispânicas e índias nativas correm mais risco, especialmente se sofrem de obesidade, diabetes e apresentam perda de peso rápida.

LOCALIZAÇÃO DA DOR

Nas pedras nos rins, a dor aguda ou intensa é surge nas laterais e na metade inferior das costas, bem como uma dor na parte inferior do abdômen ou na região da virilha.

Contudo, nas pedras na vesícula a dor aguda ou intensa ocorre na parte superior direita e no centro do abdômen.

SINTOMAS DE PEDRA NA VESÍCULA E CÁLCULOS RENAIS

A dor causada por sintomas de cálculos renais vem em ondas, em vez de estar presente o tempo todo. Além disso, pode haver sangue na urina.

Por outro lado, os sintomas de pedra nos rins podem causar icterícia que se manifesta como pele amarelada e branco dos olhos.

COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO

CÁLCULOS RENAIS:
  • Abscesso (formação de pus junto com inchaço e inflamação) nos rins;
  • Infecções graves do rim que prejudicam seu funcionamento normal;
  • Formação de fístula urinária, que é uma abertura indesejada entre o trato urinário e outro órgão, como o intestino ou a vagina;
  • Cicatriz ou estreitamento dos ureteres;
  • Perfuração ou formação de orifícios nos ureteres;
  • Extravasamento: a articulação entre o rim e os ureteres pode desenvolver um orifício devido ao bloqueio por uma pedra na vesícula e fazer com que a urina vaze;
  • Perda grave da função renal devido a uma obstrução de longa data de uma pedra na vesícula. Isso pode causar dor, febre, sepse e morte.
PEDRA NA VESÍCULA
  • Pus na vesícula biliar;
  • Gangrena: se a pedra biliar ficar presa na abertura da vesícula biliar, uma das consequências é a redução do fluxo sanguíneo para os tecidos moles, o que resulta em sua morte ou decomposição;
  • Pode migrar e causar lesões nos dutos biliares que drenam o fígado;
  • Várias infecções na vesícula, que podem levar a complicações adicionais;
  • Se a bile se acumular na vesícula, pode causar infecção;
  • O cálculo da vesícula pode crescer o suficiente para causar um rompimento na vesícula biliar ou o estouro da vesícula.

Quase 50% dos homens que já tiveram uma pedra na vesícula correm o risco de terem outra vez. A remoção da vesícula biliar não é um problema, pois pode-se viver sem ela.

O risco de recorrência de cálculos renais é alto, por isso o médico pode recomendar a remoção da vesícula biliar após algumas ocorrências.

TRATAMENTO

Se a pedra no rim for pequena, geralmente é eliminada pela urina ao beber muita água. O uso dos remédios é para reduzir a dor. No caso de uma pedra no rim ter crescido muito em tamanho, um procedimento cirúrgico pouco invasivo denominado litotripsia é feito. Nesse caso, ondas de choque são transmitidas ao local onde a pedra está localizada, onde ela se quebra em minúsculos fragmentos que acabam sendo expelidos pela urina.

As pedras na vesícula são geralmente dissolvidas por meio de medicação oral. Contudo, se elas persistirem ou se a dor ou os sintomas forem intensos, o gastroenterologista pode recomendar a remoção completa da vesícula biliar. Sendo assim, isso é feito por meio de um procedimento pouco invasivo denominado colecistectomia laparoscópica. Posteriormente, o suco da bile flui diretamente do fígado para o intestino delgado, sem ter que passar por um reservatório chamado vesícula biliar.

Em suma, ao apresentar sintomas, é importante procurar um médico para um diagnóstico assertivo e para o tratamento adequado.

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