PARKINSON: QUAIS OS SINTOMAS E TRATAMENTO?

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PARKINSON: QUAIS OS SINTOMAS E TRATAMENTO?

A doença de Parkinson é uma doença crônica, de evolução lenta e progressiva.

Os sintomas primeiro afetam apenas um lado do corpo. E apenas em uma segunda fase que eles se tornam bilaterais, mas sempre permanecem com mais ênfase em um dos lados.

Assim, a doença tem a combinação dos três sintomas: tremor, lentidão de movimento e rigidez.

Mas nem todos esses três sintomas estão presentes ao mesmo tempo e podem variar.

 

O QUE É A DOENÇA DE PARKINSON?

A doença de Parkinson é uma doença do sistema nervoso que afeta o movimento. Ela se desenvolve devagar, às vezes começando com um tremor pouco perceptível com uma mão. Também causa rigidez ou resposta lenta.

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa que resulta da morte lenta e progressiva dos neurônios cerebrais.

Assim, à medida que a área do cérebro afetada pela doença desempenha um papel importante no controle de nossos movimentos, as pessoas com a doença estão fazendo gestos rígidos, e incontroláveis.

Portanto, os tratamentos disponíveis reduzem os sintomas e retardam a progressão da doença de forma bastante eficaz. Assim, você pode viver com Parkinson por vários anos.

 

FREQUÊNCIA

Os distúrbios relacionados ao Parkinson aparecem com mais frequência por volta dos 50 e 70 anos de idade. A idade média de início da doença no Brasil é de 57 anos.

No início, os sintomas podem ser confundidos com o envelhecimento normal da pessoa, mas à medida que pioram, o diagnóstico se torna mais fácil. No momento em que os primeiros sintomas aparecem, se estima que 60% a 80% das células nervosas já estariam destruídas. Assim, quando os sintomas aparecem, a doença já tem uma média de 5 a 10 anos de evolução.

A doença é diagnosticada em mais de 300.000 pessoas a cada ano. Portanto, o número de casos aumenta com a idade. Assim, se estima que aos 65 anos, uma em cada 100 pessoas seria afetada e 2 em cada 100 pessoas seriam afetadas aos 70 anos ou mais.

 

CAUSAS

O que causa a perda progressiva de neurônios na doença de Parkinson permanece desconhecido na maioria dos casos.

Assim, os cientistas concordam que um conjunto de fatores genéticos e ambientais intervém, sem sempre ser capaz de os definir claramente.

De acordo com o consenso atual, o ambiente desempenharia um papel mais importante do que a hereditariedade, mas os fatores genéticos seriam predominantes quando a doença aparecesse antes dos 50 anos.

 

O TREMOR

Aparece quando a pessoa tem músculos completamente relaxados e desaparece durante o movimento.

É lento e afeta principalmente os braços ou mãos. Também pode afetar os lábios e o queixo. Assim, esse tremor pode permanecer eventual por um longo tempo. Mas nem todas as pessoas tem esse sintoma, 30% delas não tem.

 

ACINESIA

Esta é uma lentidão nos movimentos. Assim, ela interfere em todas as atividades da vida cotidiana:

  • O caminhar é desacelerado, é feito em pequenos passos, os braços não balançam mais naturalmente;
  • A pessoa tem dificuldade em se levantar de uma cadeira ou se virar na cama;
  • As pálpebras piscam com menos frequência. O rosto está congelado, com poucas expressões faciais. A voz é monótona e fraca;
  • A pessoa tem dificuldades em realizar movimentos finos, como abotoar roupas, abrir uma jarra.
  • Escrever se torna mais lento.

 

RIGIDEZ

Isso é pela grande tensão muscular. E a sensação de rigidez que pode ser muito dolorosa.

Assim, ela pode afetar todos os músculos do corpo. No entanto, predomina ao longo da coluna vertebral, o que gera uma postura inclinada para frente.

 

OUTROS SINTOMAS DA DOENÇA DE PARKINSON

Além desses três sinais principais, a doença de Parkinson também pode causar:

  • Uma diminuição na capacidade de memória;
  • Distúrbios de atenção;
  • Uma desaceleração no pensamento;
  • Distúrbios do sono (muitos sonhos inquietos);
  • Uma perda de motivação ou mesmo um estado depressivo real, que ocorre em metade dos pacientes.

Finalmente, outros sintomas aparecem durante o curso da doença como:

  • A fadiga com sonolência;
  • Uma diminuição no cheiro;
  • A constipação;
  • A perda de peso;
  • Distúrbios da deglutição.

 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é baseado apenas nos sintomas e no exame clínico. É indicado procurar um neurologista para iniciar o tratamento desta doença.

Assim, em alguns casos, testes adicionais, como exames laboratoriais de sangue ou exames de imagem cerebral, podem ser realizados para eliminar outras causas.

Portanto, o diagnóstico da doença de Parkinson só é confirmado após vários meses de evolução, quando uma melhora é observada graças ao tratamento.

 

EVOLUÇÃO DA DOENÇA DE PARKINSON

Ao ter o diagnóstico da doença de Parkinson, se inicia o tratamento. Assim, ele é notavelmente eficaz no início: a melhora funcional geralmente continua por vários anos.

Esse período é a “lua de mel”. Varia de acordo com o paciente: de 5 a 7 anos, em média, pode chegar a cerca de dez anos.

No final desse período, problemas de controle muscular aparecem gradualmente. Assim, tremores, movimento lento e rigidez pioram, movimentos involuntários agitados e rápidos também ocorrem.

O desconforto varia durante o dia. Assim, os mesmos movimentos são realizados com grande dificuldade às vezes e em outras vezes são fácil: este é o chamado efeito “On-Off”.

Asssim, durante as fases “On-Off”, a pessoa mostra sinais de instabilidade postural, dificuldades graves de caminhada, alto risco de quedas.

Durante as fases “On”: a pessoa está móvel e alerta. No entanto, tem movimentos anormais. Este efeito “On-Off” requer um ajuste do tratamento pelo médico.

 

COMPOSIÇÃO

Outras complicações são possíveis, como:

  • Uma distorção lenta da postura;
  • Distúrbios do equilíbrio com quedas;
  • Confusão mental e alucinações, na maioria das vezes visuais;
  • Transtorno psicóticos ou compulsivos devido ao tratamento dopaminérgico;
  • Depressão;
  • Insônia;
  • Distúrbios digestivos (náuseas, constipação…);
  • Distúrbios sexuais;
  • Dor muscular e neurológica.

Assim, é preciso estar sempre atento aos sintomas, e se algum deles surgir, é muito importante procurar um médico especializado para que ele possa avaliar e dar um diagnóstico.

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