LEUCEMIA: PRINCIPAIS CÂNCERES

LEUCEMIA: PRINCIPAIS CÂNCERES

CONTEÚDO PERFEITO
PARA A SUA SAÚDE

Fique atualizado com as principais notícias
referentes à saúde e bem estar.

Notícias Informações de utilizade pública
disponíveis especialmente para você.

Blog

LEUCEMIA: PRINCIPAIS CÂNCERES

Todos os anos no Brasil, há quase 1000 novos casos de leucemia. A leucemia está entre os cânceres bastante raros. A doença pode aparecer em qualquer idade. Em crianças, as leucemias (especialmente as formas agudas) são o câncer mais comum.

As leucemias agudas evoluem muito rapidamente e ameaçam a vida do paciente a curto prazo se não forem tratadas o mais rápido possível. As leucemias crônicas desenvolvem-se mais lentamente e permanecem em silêncio durante muito tempo.

 

Tipos

Existem diferentes tipos de leucemia (câncer de sangue). Por um lado, distingue-se a leucemia aguda da leucemia crônica. Por outro lado, se classificam de acordo com as células sanguíneas a partir das quais se desenvolvem.

Quando a doença afeta linfócitos (que fazem parte dos glóbulos brancos), falamos, por exemplo, de leucemia linfoblástica ou linfocítica e quando afeta outros glóbulos, falamos de leucemia mieloloblástica ou mielóide.

 

Causas

Ainda não se conhece as causas da maioria das formas de leucemia. Todas as formas de leucemia, no entanto, têm em comum que se desenvolvem a partir decélulas estaminaissangue, precursores dos glóbulos brancos. Assim, os precursores dos glóbulos brancos afetados pela leucemia proliferam de forma anormal e descontrolada e impedem a produção de células sanguíneas saudáveis.

As formas mais comuns de leucemia são as seguintes:

  • Leucemia linfoblástica aguda (LAL)
  • Leucemia aguda mieloloblástica (LAM)
  • Leucemia linfocítica crônica (LLC)
  • Leucemia mielóide crônica (LMC)

Um gene anormal no cromossomo 22 causa a leucemia mielóide crônica (LMC). Esta anomalia cromossômica também é tida como o cromossomo da Filadélfia e deve seu nome ao local onde foi descoberta. No entanto, não se sabe o que causa esta anomalia.

 

Fatores de risco

Fatores de risco como raios radioativos, certos produtos químicos (benzol, formaldeído) ou certos medicamentos (citostáticos) podem promover a leucemia.

 

Sintomas e manifestações

Os sintomas da leucemia são múltiplos e resultam principalmente da produção anormal de células sanguíneas. Anemia, fadiga e dificuldade respiratória são sinais de diminuição dos níveis de glóbulos vermelhos (eritrócitos).

Quando a produção de plaquetas (tromboócitos) é impactada, isso pode causar sangramento, especialmente nas gengivas ou no nariz. Assim, como os glóbulos brancos também ficam doentes pela leucemia, o risco de doenças infecciosas, febre e inflamação aumenta.

Além disso, há um aumento doloroso do baço ou do fígado com frequência. A produção de sangue ocorre nomedula óssea, a leucemia também pode causar dor óssea.

Na maioria das vezes, a leucemia aguda se instala abruptamente em poucos dias sem sinais de aviso prévio. Às vezes pode permanecer em silêncio, mas na maioria das vezes leva a uma rápida alteração do estado geral e a uma associação de sintomas que reflete a incapacidade da medula óssea de fabricar células normais do sangue, devido à proliferação de células leucêmicas.

A diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue (anemia) é responsável por palidez, falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco acelerado…;

A diminuição dos níveis de plaquetas (trombocinia) pode levar a hemorragia, especialmente nas gengivas ou no nariz. Às vezes, esses sintomas podem ser mais graves quando ocorrem no cérebro ou no sistema digestivo. Muitas vezes, o paciente também apresenta hematomas (azul) espontaneamente, ou após leves golpes;

Outros sinais, menos frequentes, também podem aparecer: aumento do tamanho dos gânglios, aumento do tamanho do baço ou fígado (sintomas na maioria das vezes indolor), gengivas inchadas e dolorosas, pequenas lesões na pele (leucémides).

 

Diagnóstico

O diagnóstico de leucemia é feito com base em análises ao sangue e às células da medula óssea. É feita uma biópsia da medula óssea.

A leucemia pode ser suspeita após uma simples colheita de sangue, quando a contagem de sangue total é anormal: o exame de sangue mostra uma diminuição no número de glóbulos vermelhos, plaquetas e polinucleares. Mas também pode destacar a presença de células leucêmicas por meio de uma quantidade anormalmente alta de glóbulos brancos.

No entanto, o diagnóstico de leucemia aguda não pode ser baseado apenas neste exame de sangue. Assim, se os resultados da contagem de sangue completo sugerem suspeita de leucemia aguda, o paciente deve ser encaminhado a um centro de hematologia especializado para confirmar o diagnóstico por meio de um mielograma.

O mielograma é o exame chave para o diagnóstico de leucemia aguda. Consiste em analisar as células da medula óssea ao microscópio. Assim, a coleta da medula óssea é feita sob anestesia local, por punção no esterno ou no osso pélvico (espinho ilíaco). Este gesto dura apenas alguns segundos, mas pode ser doloroso. Os analgésicos são, portanto, frequentemente prescritos, além da anestesia.

O diagnóstico é confirmado se a análise mostrar que a medula contém mais de 20% de células imaturas. A análise morfológica das células permite então definir a subcategoria de leucemia aguda.

Outros exames biológicos permitem obter dados adicionais para melhor caracterizar a doença. Este é o caso, em particular, do estudo dos cromossomos de células anormais, que permite refinar o diagnóstico e o prognóstico, a fim de escolher o melhor tratamento para o paciente.

 

Estágios

Suspeita-se de leucemia linfática crônica quando a contagem de sangue completa, feita a partir de um simples exame de sangue, mostra um aumento anormal no número de linfócitos.

Um exame chamado “imunofeno-tipagem de células” é então essencial: caracteriza precisamente o perfil dos linfócitos através de reagentes biológicos. Juntamente com o exame clínico do paciente, esses dados biológicos permitem determinar o estágio de avanço da doença e, portanto, o tratamento mais adequado:

  • no estágio A, o aumento dos linfócitos é a única anomalia identificada. Nenhum sintoma está associado a isso. Este estágio de doença não justifica o tratamento porque a maioria dos pacientes permanece estável por muitos anos. No entanto, um exame de sangue é feito a cada seis a doze meses para detectar um possível agravamento;
  • um paciente está no estágio B quando apresenta um aumento no volume do baço ou dos gânglios em três regiões diferentes do corpo (gangões cervicais, axilares, inguinais…). Essas anomalias são pelos linfócitos anormais que deixaram o sangue e a medula óssea para se acumular nesses
  • o estágio C é chamado quando o aumento dos linfócitos está associado a uma queda anormal no número de glóbulos vermelhos (anemia) ou plaquetas (trombose).

 

Tratamento e chances de recuperação

O tratamento da leucemia depende do tipo de leucemia e do seu curso (agudo ou crônico). Assim, dependendo da forma de leucemia e do estágio da doença, serão iniciadas diferentes terapias. A quimioterapia e a imunoterapia fazem parte dos tratamentos medicamentosos.

A radioterapia e o transplante de medula óssea estão entre as outras formas mais comuns de tratamento.

As crianças têm agora boas hipóteses de cura. Os tratamentos também dão muito bons resultados em certas formas  que ocorrem na idade adulta, tais como a leucemia mielóide crônica (LMC).

Para mais informações e atendimento fale com a Equipe da Total Medcare – Clique Aqui

×