AUTISMO: CONHEÇA UM POUCO

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AUTISMO: CONHEÇA UM POUCO

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento. Os primeiros sinais se percebe antes dos 3 anos de idade e esses sintomas são pela disfunção cerebral.

Assim, as pessoas autistas percebem o mundo de uma maneira diferente das outras pessoas. O TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) afeta em alguns aspectos, como:

  • na comunicação (na linguagem e no contato visual);
  • nas interações sociais (na percepção das emoções, nas relações sociais, nos jogos);
  • no comportamento (nos interesses e nas atividades, nas rotinas, etc.).

 

COMO LIDAR COM O AUTISMO?

O autismo era considerado uma condição rara, que atingia uma em cada 2 mil crianças. Mas, as pesquisas mostram que uma em cada cem crianças pode ter o espectro, que afeta mais os meninos do que as meninas.  Em geral, o transtorno se instala nos três primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias.

Não há um tratamento com remédios para o autismo. Portanto, ele está presente ao longo da vida, incluindo a idade adulta. Mas existem formas de tratamento que atuam sobre os sintomas. Assim, as intervenções especializadas permitem que a criança possa progredir.

O primeiro passo é iniciar os tratamentos com uma equipe especializada. O processo de diagnóstico pode ser longo, mas as intervenções podem começar assim que forem identificadas, e elas serão refinadas com o passar do tempo.

 

AS DIFERENTES FORMAS DE AUTISMO

É difícil de reconhecer os primeiros sinais de autismo. Como não há um, mas vários sintomas, dependendo da gravidade. Muito importante: o autismo não é uma doença mental, mas um transtorno do neurodesenvolvimento.

Assim, seja qual for o tipo, tem três tipos de problemas que podem aparecer:

  • Distúrbios da comunicação;
  • Transtornos comportamentais;
  • Transtornos de relacionamento social.

 

TEA: TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO

O autismo é chamado de transtorno do espectro do autismo (TEA). Assim, esse nome representa a diversidade de formas que o autismo pode assumir. Os sintomas são vários e sua intensidade varia em cada pessoa.

Assim, existem casos em que uma deficiência intelectual pode estar associada ao autismo. As habilidades intelectuais da pessoa dofrem um impacto, de uma maneira mais ou menos importante.

Assim, a deficiência intelectual é observada por meio de dificuldades de raciocínio, do aprendizado, da atenção, do planejamento, da memorização ou em resolver os problemas.

OS PRIMEIROS SINAIS

Os primeiros sinais aparecem de forma lenta e sutil durante os primeiros três anos de vida. Mas, veja como identificar esses sinais.

 

ANTES DOS TRÊS ANOS

Alguns sinais podem alertar os pais:

  • Sem balbucios ou gestos para se comunicar antes de um ano;
  • Nenhuma palavra antes dos 18 meses de idade;
  • Nenhuma frase de duas palavras antes de dois anos;
  • Uma perda repentina de habilidades de comunicação ou dificuldade de se socializar.

Outras pistas mais discretas também podem ocorrer: poucos sorrisos em resposta aos dados a ele, nenhuma resposta ao primeiro nome.

Mas tenha cuidado, esses sinais não significam que a criança seja autista. Então, se deve ir em um médico que possa detectar um possível distúrbio.

Mas, ele será capaz de detectar outro problema além do autismo, que pode resultar em sintomas semelhantes.

Em detalhes, pessoas com TEA:

  • Parecem inacessíveis aos outros, têm dificuldade em estabelecer vínculos. Eles também não analisam as emoções dos outros e não incluem expressões faciais;
  • Podem ter distúrbios de linguagem e comunicação não verbal. Mas muitas vezes, o autista repete o que ouve muitas vezes;
  • Não falam nada ou têm grande dificuldade em interagir com outras pessoas;
  • Podem ter fazer coisas repetidas, como balançar, bater palmas, virar, morder as mãos, etc. Mas como resultado, eles não toleram mudanças e podem ter ataques de ansiedade ou reações violentas em caso de imprevistos;
  • São muito sensíveis à luz e cheiros;
  • Evitam o contato físico;
  • São propensos a outros problemas de saúde, como distúrbios do sono, ansiedade ou até mesmo depressão, distúrbios de aprendizagem ou atenção, epilepsia.

QUAIS SÃO AS CAUSAS?

Estudos mostraram que pessoas com uma forma de autismo têm defeitos em estabelecer e organizar certas redes no cérebro. A alteração de vários genes também pode estar envolvida.

Assim, os homens são mais afetados do que as mulheres, sendo 3 a 4 meninos para cada uma menina,  e o histórico familiar também é um fator de risco.

Muitas outras causas parecem estar na origem do TEA, como algum vírus, tomar certos medicamentos antiepilépticos durante a gravidez, o parto prematuro, dentre outros.

 

MELHORANDO O SUPORTE

É essencial fazer um diagnóstico o mais rápido possível. Além disso, a Agência Nacional de Avaliação em Saúde oferece ferramentas adaptadas a profissionais de saúde, pais ou funcionários da escola, para o diagnóstico.

Para que seja eficaz, a abordagem terapêutica deve ser multidisciplinar e focada no desenvolvimento, na educação, na socialização e no bem-estar do paciente. Deve ser construído com ele e não para ele. Isso requer:

  • Jogos para a criança para ajudar a aprender o idioma, desenvolver suas habilidades cognitivas, sensoriais, motoras e sociais;
  • Apoio à integração social, de modo a não deixar a criança de lado, mas intregar à sociedade;

Para que a qualidade de vida da criança seja melhorada, é importante que ele participe nessas atividades.

Caso a criança tenha características do autismo, é importante a procura imediata por um médico, para que seja possível identificar os sintomas, realizar um diagnóstico e iniciar o tratamento o mais breve possível.

 

AUTISMO TEM CURA?

O TEA é uma condição permanente que acompanha a pessoa por todas as etapas da vida. Mas há tratamentos, com diferentes abordagens terapêuticas, que ajudam a amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

PERSONALIDADES COM AUTISMO

As vezes, se tem a falsa impressão que pessoas autistas estão comprometidas ao fracasso, o que não é verdade. Mas será que você sabia que todas essas pessoas são autistas?

  • Anthony Hopkins, ator;
  • Lionel Messi, jogador de futebol;
  • Mozart, compositor
  • Bill Gates, fundador da Microsoft;
  • Woody Allen, cineasta;
  • Greta Thunberg, ativista;
  • Susan Boyle, cantora;
  • Vincent Van Gogh, pintor;
  • Elon Musk, empresário;
  • Wentworth Miller, ator;
  • Charles Darwin, biólogo;
  • Albert Einstein, cientista.

As pessoas que tem TEA podem ter uma vida normal. Mas para isso é importante que seja diagnosticadas e que tenham um acompanhamento e tratamento adequado.

 

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