DIABETES: TIPOS E COMO TRATAR

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DIABETES: TIPOS E COMO TRATAR

A doença da diabetes é causada por hiperglicemia crônica, ou seja, excesso de açúcar no sangue e, portanto, um nível muito alto de glicose (glicemia).

O QUE É?

Diabetes é um distúrbio da absorção, uso e armazenamento de açúcares que são ingeridos nos alimentos. Esse distúrbio causa níveis altos de glicose no sangue.

Os alimentos são compostos de gorduras, proteínas (as proteínas animais ou as vegetais) e carboidratos (os açúcares, o amidos, etc). Assim, esses alimentos fornecem a maior parte da energia que o corpo de uma pessoa precisa para funcionar, passar pelo intestino e depois alcançar a corrente sanguínea.

Quando você come, os níveis de açúcar no sangue crescem, e os carboidratos se transformam em glicose. O pâncreas percebe o aumento do açúcar no sangue, e as células beta do pâncreas eliminam a insulina.

Assim, a insulina funciona como uma chave, que permite que a glicose entre nas células do corpo: nos músculos, no tecido adiposo e no fígado, onde poderá ser transformada e armazenada. Desta forma, a glicose diminui no sangue. Um outro hormônio, libera a glicose  que estava no fígado, fora das refeições, durante uma queda de energia ou açúcar no sangue.

Enfim, é o equilíbrio desses hormônios que mantém o açúcar no sangue estável no corpo. Em caso de diabetes, este sistema regulatório não funciona.

COMO DIAGNOSTICAR ?

Para saber se a pessoa tem diabetes, é necessário realizar um teste de glicose no sangue. Esse teste é feito em um laboratório de análises clínicas. Então, uma pessoa tem diabetes quando a glicose no sangue em jejum é igual ou superior de 1,26 g/l a 2 g/l a qualquer hora do dia.

 

OS TIPOS

Existem 3 tipos de diabetes: a diabetes do tipo 1, a do tipo 2 e a diabetes gestacional. Veremos a seguir as características de cada uma delas.

 

 TIPO 1

A diabetes tipo 1 afeta cerca de 6% dos das pessoas que são diabéticas. É uma doença autoimune que ocorre com frequencia na infância ou adolescência. Assim, ela se caracteriza pela ausência de secreção de insulina pelo pâncreas.

As causas do início da doença ainda não são precisas. Portanto, alguns cientistas acreditam que a diabetes tipo 1 é uma doença genética que resulta no ataque de certas células do pâncreas. Outros pensam que um vírus poderia causar a doença e incentivaria o sistema imunológico a atacar o pâncreas.

Assim, como as células do pâncreas são destruídas, uma pessoa com diabetes tipo 1 precisa de acompanhamento e tratamento especiais para toda a vida. Esse tratamento envolve injeções de dose de insulina.

 

TIPO 2

Para a diabetes tipo 2, o pâncreas continua a secretar insulina, mas o corpo se tornou resistente a ela.

Geralmente afeta pessoas com excesso de peso quando começam a envelhecer. Embora também conhecida como “diabetes de maturidade”, o diabetes tipo 2 é cada vez mais comum em crianças e adultos jovens por causa do estilo de vida atual.

A diabetes tipo 2 é uma doença de estilo de vida. No entanto, a idade desempenha um papel importante, assim como a hereditariedade. Uma pessoa cujos pais tiveram a diabetes tipo 2 é mais propensa a sofrer de diabetes tipo 2 também.

Portanto, o tratamento da diabetes tipo 2 envolve uma dieta equilibrada e exercício físico, mas também com o uso de  medicamentos, muitas vezes de forma oral. Em alguns casos, a injeção de insulina pode ser necessária.

A diabetes tipo 2 está em constante evolução em todo o mundo, e esse número tem aumentado a cada ano.

 GESTACIONAL

O gestacional, também chamado de “diabetes gestacional”, é uma doença que as mulheres podem contrair durante o segundo trimestre da gravidez, e atinge cerca de 8% das mulheres grávidas.

Mas, ao contrário do diabetes tipo 1 e tipo 2, que são patologias progressivas e devem ser monitoradas por toda a vida, o diabetes gestacional desaparece após o nascimento do bebê.

Portanto, quando uma mulher tem diabetes gestacional na gravidez, é mais provável que ela sofra disso novamente na próxima gravidez e corre um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 depois.

Quanto mais avançada a idade da mulher na gestação, maior o risco de desenvolver diabetes gestacional.

 

SINTOMAS

Vários sinais podem anunciar o início desta doença. Assim, os primeiros sintomas são através do açúcar alto no sangue, além de outros como:

  • A perda de peso associada ao aumento do apetite;
  • Se sentir cansado ou com muito sono;
  • Precisa urinar com frequência;
  • A sede com excesso e desidratação;
  • A dormência e formigamento nas mãos e pés;
  • A cura lenta de lesões.

portanto, ao ter esses sintomas, se a doença não for tratada de forma rápida, vão aparecer sinais mais graves, como a perda de apetite, problemas de visão, odores urinários anormais e distúrbios da consciência.

O diabetes tipo 1 geralmente aparece de uma hora para outra, com sintomas que estão ausentes há muito tempo.

Muitas pessoas com diabetes tipo 2  a  ignoram por um longo tempo, porque os sintomas são menos óbvios do que para pessoas com diabetes tipo 1. De fato, se estima que 500.000 pessoas no Brasil sofram de diabetes tipo 2 sem saber.

No entanto, ela aumenta o risco de ataque cardíaco e cegueira. Fazer o teste é, portanto, essencial para evitar esse tipo de complicação.

 

COMPLICAÇÕES

O mau equilíbrio de glicose no sangue pode ter consequências muito graves, incluindo riscos de hipoglicemia ou cetoacidose (consequência de alta deficiência de insulina).

Portanto, é essencial conhecer os sintomas para corrigir de forma rápida problemas de glicose no sangue e outros distúrbios sanguíneos.

 

TRATAMENTOS

O tratamento é com base na ingestão de insulina, para compensar o que não é suficientemente fabricado pelo pâncreas.

Assim, a escolha da insulina geralmente depende da meta estabelecida com o médico da pessoa com diabetes para controlar seu nível de açúcar.

O gerenciamento é através de mudanças no estilo de vida e na implementação de medidas, como:

  • A perda de peso;
  • Adotar uma dieta equilibrada:
  • O consumo de produtos frescos e crus;
  • Limitar os produtos industriais ricos em açúcar, gordura e sal;
  • Consumir vegetais a cada refeição: a presença de fibras retarda a absorção de nutrientes e reduz o índice glicêmico de uma refeição;
  • Beber água regularmente durante todo o dia;
  • Fazer atividade física regular.

Portanto, é muito importante fazer exames preventivos e se sentir qualquer sintoma, procurar um médico. A diabetes é algo muito sério, e que precisa do tratamento adequado.

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