TROMBOFILIA NA GRAVIDEZ

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TROMBOFILIA NA GRAVIDEZ

A trombofilia é um distúrbio de coagulação sanguínea que pode causar trombose, ou seja, são coágulos sanguíneos que se formam e bloqueiam os vasos sanguíneos.

Às vezes, uma mulher não sabe que tem esse distúrbio até que tenha algo que indique um problema na coagulação sanguínea.

Ela é uma das principais causas de abortos. Mas por esse motivo, é preciso ver se a mulher sofre de algum tipo de trombofilia e então, fazer um tratamento eficaz que permita a gravidez continuar.

 

O QUE É A TROMBOFILIA?

É um causado por uma alteração na coagulação sanguínea, que aumenta a chance de formar coágulos no sangue.

Na maioria dos casos, essa doença não tem sintomas. No entanto, o risco de trombose aumenta em mulheres grávidas por as alterações no corpo que ocorrem durante a gravidez.

As mulheres grávidas com trombofilia que não fazem o tratamento, correm maior risco de ter coágulos que obstruem os vasos e impedem que oxigênio e nutrientes vão para o feto, colocando assim, a sua vida em risco.

Existem duas causas principais. A trombofilia hereditária, que as alterações mais comuns são:

  • A deficiência de antitrombina;
  • A deficiência de proteína C;
  • O déficit de proteína S;
  • Mutação G1691A, G20210A ou C677T no gene do fator V de Leiden.

Já a trombofilia adquirida se deve pela presença de anticorpos que são contra um componente do próprio corpo.

 

COMO A TROMBOFILIA É DIAGNOSTICADA?

Mas para fazer um diagnóstico, é feito um exame de sangue para verificar as taxas de coagulação do sangue.

Mas também será necessário realizar uma análise genética ou coagulante dos seguintes fatores:

  • Anticorpos padrão, antiproteína Z, anti-anexina V;
  • Fator V Leiden, VIII, XIII;
  • Genótipo ABO;
  • Homocisteína;
  • Polimorfismo do fator XII (46 C/T).

Mas, se investiga quando ocorre um episódio trombótico, por histórico familiar, por abortos recorrentes, etc. Mas no que diz respeito à gravidez e à perda gestacional, se verifica nas seguintes situações:

  • Dois ou mais abortos antes de 10 semanas de gravidez;
  • Um ou mais abortos após 10 semanas de gravidez;
  • Nascimento prematuro de menos de 34 semanas de gravidez;
  • A morte fetal dentro do útero;
  • A pré-eclâmpsia;
  • O descolamento da placenta.

A maioria das pessoas não tem sinais ou sintomas, o que dificulta o diagnóstico antes que ocorra um evento.

 

TRATAMENTO

É importante que o médico defina um tratamento para ter uma gravidez a termo (quando o feto não é mais prematuro).

Também podem ser prescritos anticoagulantes, como aspirina e heparina, antes e durante a gravidez.

A medicação mais apropriada é a heparina de baixo peso molecular. Com isso,  a sutuação dessas mulheres melhora muito, não apenas reduzindo o risco de aborto, mas também resolvendo muitos casos de falhas repetidas de nidificação.

Assim, é necessário que a gestante faça todos os exames para avaliar o crescimento do bebê, a quantidade de líquido amniótico e o funcionamento da placenta.

Às vezes, o médico pode prescrever repouso com base nos resultados obtidos. Além disso, a mulher também deve fazer exames de sangue para avaliar a função anticoagulante.

 

POR QUE O RISCO DE TROMBOFILIA AUMENTA NA GRAVIDEZ?

Porque o corpo de uma mulher passa por muitas mudanças, incluindo na composição do sangue:

  • Aumento da síntese de fatores de coagulação;
  • Aumento da resistência da proteína C ativada;
  • Diminuição dos anticoagulantes naturais, como a proteína S;
  • Maior estase venosa.

Assim, todas essas variações levam à produção de trombina, que pode desencadear trombose nos vasos placentários e interromper o desenvolvimento do feto.

QUAIS EXAMES FAZER?

Além de todos os exames pré-natais que são feitos durante a gravidez, as mulheres com trombofilia devem fazer o tratamento com a heparina em momentos diferentes. Mas para fazer isso, os seguintes testes são feitos:

  • Ultrassom Doppler: para verificar se o fluxo sanguíneo para a artéria umbilical está bom e se o bebê recebe nutrientes e oxigênio suficientes. Mas também ajuda a ver o crescimento e o desenvolvimento do feto.
  • Monitoramento da frequência cardíaca: para verificar a frequência cardíaca e as variações do bebê à medida que ele se move. Assim, se usa para garantir que o bebê receba oxigênio suficiente.
  • Exames de sangue: para verificar se a anticoagulação está dentro do intervalo terapêutico esperado.

ALIMENTAÇÃO PODE ME AJUDAR?

Não existe uma dieta específica. No entanto, alguns alimentos podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico e melhorar a saúde cardiovascular. Veja abaixo alguns alimentos que ajudam nisto:

  • Limão: é útil para eliminar toxinas, o azeite reduz o nível de colesterol ruim ou LDL no sangue;
  • Alho: possui efeitos anticoagulantes;
  • Alcachofra: ajuda a prevenir trombose e embolia
  • Aipo: é rico em antioxidantes e fitoelementos que regulam a pressão arterial;
  • Suco de Cranberry: Melhora a circulação sanguínea;
  • Suco de uva: Reduz o risco de ataque cardíaco ou trombose;
  • Cenoura: Previne ataques cardíacos e equilibra os níveis de colesterol;

Se alimentar bem é importante, não apenas para controlar os níveis do sangue mas também para fortalecer o sistema imunológico.

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