A sinusite é uma inflamação dos seios nasais, que são as cavidades ósseas da face e do crânio. Ela pode ser aguda, recorrente ou crônica. Na maioria das vezes, a sinusite é uma complicação aguda da nasofaringite ou rinite alérgica. Os medicamentos usados para a sinusite são adaptados à causa e à gravidade dos sintomas.
O QUE SÃO OS SEIOS NASAIS?
Os seios nasais são as cavidades encontradas nos ossos da face e do crânio. Revestidas por uma membrana mucosa, como as fossas nasais, essas cavidades estão localizadas em ambos os lados da face. Mas, temos os seios frontais (sob a testa), os maxilares (sob as maçãs do rosto), os esfenoidais (atrás dos olhos) ou os etmoidais (entre os olhos). Assim, todos os seios se comunicam com as cavidades nasais.
Os seios nasais se desenvolvem durante a infância. Assim, apenas os seios etmoidais estão presentes desde o nascimento, os seios maxilares aparecem após os três a quatro anos, os frontais entre cinco e dez anos e os esfenoidais durante a puberdade.
AS DIFERENTES FORMAS
Quando as aberturas que levam às passagens nasais ficam bloqueadas, o muco se acumula nos seios. Esse acúmulo causa uma sensação dolorosa de pressão característica da sinusite. Assim, certas bactérias presentes nos seios da face se multiplicam no muco acumulado e causam febre e formação de pus. Esta é a sinusite aguda e afeta mais os seios maxilares. Mas quando afeta os outros tipos de seios, seu risco de complicação é maior.
Quando uma pessoa tem sinusite aguda mais de três vezes por ano, é chamada de sinusite recorrente. Este tipo de sinusite pode estar ligada, por exemplo, a uma deformação do septo nasal que predispõe à obstrução dos orifícios de eliminação de muco.
Se a sinusite durar mais de três meses sem melhora, é a sinusite crônica. Mas a sinusite crônica é com mais frequencia uma sinusite aguda mal tratada ou uma sinusite de origem alérgica. Seus sintomas são semelhantes aos da sinusite aguda, mas sem febre.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Os sintomas da sinusite são dor nas maçãs do rosto, com congestão nasal e secreção clara de ambas as narinas, às vezes dor de cabeça e possivelmente febre. Mas durante a superinfecção, há também uma sensação característica de pressão, ou pulsação nos seios da face, principalmente quando a pessoa se inclina para frente, de cabeça para baixo. A dor é agravada pela tosse, movimento ou esforço e tende a piorar no final da tarde e à noite.
Também pode ser acompanhada por perda do olfato, secreção de pus pelo nariz (muitas vezes, uma narina é mais afetada que a outra) e espirros.
Além disso, acontece que a pessoa que sofre de sinusite aguda apresenta tosse úmida, mau hálito, dificuldade em engolir e dificuldade em tolerar a luz brilhante.
SINTOMAS EM CRIANÇAS
As crianças também sofrem de sinusite, mas os sintomas podem ser diferentes dos observados em adultos.
Antes dos três anos de idade, podem desenvolver uma infecção aguda dos seios etmoidais que resulta em febre alta (acima de 39°C), fadiga intensa e inchaço de apenas um olho. Esses sinais justificam uma consulta de emergência e hospitalização da criança.
Após os três anos de idade, os seios maxilares se desenvolvem e as crianças podem sofrer de sinusite maxilar, que é mais comum em crianças. Seus sintomas são tosse úmida, nariz entupido, dor de cabeça e dor facial, secreções nasais purulentas e, às vezes, inchaço ao redor de ambos os olhos.
Após os dez anos de idade, as crianças também podem sofrer de sinusite frontal, cujos sintomas são semelhantes aos presentes em adultos, com dor acima de um olho, febre bastante alta e coriza.
QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES?
Quando não tratada e não se cura sozinha, a sinusite pode se tornar crônica. A inflamação persiste e os sintomas não desaparecem. Em casos graves, a infecção sinusal pode se espalhar para os ossos que contêm os seios da face, para os olhos, para as meninges (as coberturas do cérebro) ou mesmo para o próprio cérebro ou para o corpo inteiro.
Atenção, pessoas que sofrem de dor sinusal e problemas de visão de início súbito devem procurar atendimento médico com urgência.
QUAIS SÃO AS CAUSAS
As causas são múltiplas. Mas todas contribuem para a obstrução dos canais de evacuação de muco para o nariz, na maioria das vezes devido à inflamação que engrossa as paredes desses canais e reduz seu diâmetro, parcial ou completamente.
Causas infecciosas
Nasofaringite e resfriados são a causa mais comum. Mas os vírus responsáveis por essas infecções respiratórias causam inflamação do revestimento do nariz, seios nasais e garganta.
Como regra, essas sinusites virais se curam sozinhas ao mesmo tempo que a nasofaringite. Mas em 2% dos adultos com nasofaringite (e até 10% das crianças), a infecção viral leva a um crescimento excessivo de bactérias ou fungos nos seios da face.
Em alguns casos especiais, a sinusite se deve à má drenagem do muco dos seios nasais devido a anormalidades nas células de sua mucosa.
Finalmente, um problema dentário pode causar inflamação do seio maxilar localizado contra o dente doente.
Causas mecânicas
Acontece quando a eliminação do muco dos seios da face é bloqueada por um obstáculo mecânico: uma deformação do septo nasal (natural ou causada por trauma), a presença de um corpo estranho (especialmente em crianças pequenas) ou a presença de pólipos (crescimentos do revestimento do nariz e dos seios da face ).
Causas alérgicas
Em pessoas que sofrem de alergia respiratória (rinite alérgica ou asma), a inflamação relacionada à alergia bloqueia a remoção do muco e causa sinusite.
Em pessoas alérgicas, a sinusite aguda, se não tratada de forma correta, muitas vezes se complica na sinusite crônica (em 50 a 80% dos casos). Por esta razão, as pessoas que sofrem de rinite alérgica ou asma devem sempre consultar um médico em caso de sintomas sugestivos.
Da mesma forma, em pessoas que frequentam sempre piscinas, a irritação associada aos produtos de desinfecção da água clorada pode promover o aparecimento de sinusite. Fumar, poluição, exposição a fumos irritantes ou cocaína também podem contribuir para o aparecimento da sinusite.
PREVENÇÃO
A prevenção da sinusite de origem infecciosa se baseia nas medidas de higiene geralmente recomendadas para prevenir resfriados e nasofaringite: lavagem regular das mãos, manutenção de um ambiente suficientemente úmido na casa, etc. Uma boa higiene dental e visitas regulares ao dentista podem ajudar a prevenir.
A prevenção da sinusite de origem alérgica consiste em evitar a exposição às substâncias responsáveis pela alergia e tomar medicamentos antialérgicos ou antiasmáticos. Parar de fumar também pode ajudar a reduzir o risco.
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Você tem espinhas vermelhas no rosto, pernas ou costas? Como você sabe se é alergia, acne ou até foliculite?
A foliculite, também chamada de sicose é uma infecção de pele bastante comum. De origem bacteriana, atinge os folículos, que são pequenos sacos dentro dos quais estão as raízes dos cabelos.
Eles consistem em um poro superficial, uma glândula que produz secreções de sebo, um filme lipídico que protege o cabelo da secagem.
Os folículos podem se inflamar por causa de bactérias, porém existem dois tipos: foliculite superficial e foliculite profunda.
A superficial é uma infecção da parte superior do folículo e que cicatriza dentro de alguns dias sem deixar uma cicatriz. Mas em caso de profunda, a infecção penetra no folículo pilo-sébaceo e pode atingir a glândula sebácea.
A foliculite é um pouco mais comum em homens do que em mulheres, e em pacientes jovens. Assim, se tivermos um terreno favorável para a foliculite, e nada for feito para evitar, ela pode se repetir.
O QUE CAUSA A FOLICULITE?
É possível que todas as regiões com pêlos do corpo humano tenham foliculite em algum momento. De fato, essa inflamação pode ocorrer por infecção, irritação epidérmica, oclusão folicular ou doença de pele.
A foliculite infecciosa, a mais comum, é causada pela bactéria Staphylococcus aureus ou por outros patógenos: vírus, fungos, parasitas, infecções fúngicas. Mas, a foliculite por irritação resulta do crescimento do cabelo após a depilação ou barbear.
Assim, qualquer elemento ou hábito que possa transmitir micróbios e bactérias pode desencadear. Como por exemplo:
- A obesidade;
- Vestir roupas apertadas, o que promove atrito;
- A transpiração em excesso;
- O barbear e o crescimento do cabelo. Quando a depilação é o gatilho para a infecção, se deve evitar o barbear e esperar até que as lesões sejam curadas antes de depilaa área em questão.
- Trauma de pele como lesões, feridas cirúrgicas, etc.
Assim algumas doenças podem reduzir a resistência do corpo a infecções:
- Diabetes;
- Leucemia;
- HIV
- dentre outras
Há também formas não infecciosas de foliculite, causadas por leveduras, alcatrão e gorduras que podem entrar em contato com a pele.
TIPOS
O início da inflamação superficial é caracterizado pela formação de pequenas espinhas vermelhas que surgem ao redor do cabelo.
As áreas que são mais propensas a isso são:
- Barba;
- Couro cabeludo;
- Peito;
- Rosto;
- Coxas;
- Nádegas;
- Cílios;
- Costas;
Após o surgimento uma crosta se forma e cai sozinha no final do processo de cicatrização. Assim, alguns fatores podem promover surtos de foliculite. Mas este é o caso, do barbear, usar certos produtos cosméticos ou usar calças muito apertadas.
Muitas vezes acontece que a foliculite profunda progride para um abscesso da derme. Assim a lesão se torna encistas e depois fistuliza e para determinar isso, uma amostra deve ser coletada.
Há também outros tipos de foliculite:
BACTERIANA
É o tipo mais comum; ocorre quando o folículo piloso está infectado com Staphylococcus aureus. Bactérias semelhantes vivem na pele, mas penetram em tecidos mais profundos quando a barreira protetora formada pela pele é danificada por uma lesão como um corte, por exemplo.
POR PSEUDOMONAS
Também conhecida como “foliculite por spa”, a causa é por bactéria que tem em piscinas e jacuzzis cujo ph não é equilibrado e cujos níveis de cloro não são bons e monitorados. Assim, os sintomas geralmente aparecem 1 a 2 dias após o banho.
DA BARBA
Esta é uma irritação da pele causada por cabelos encravados, geralmente afeta homens com cabelos crespos que se barbearam muito de perto. Mas também pode estar localizada na virilha em caso de depilação nesse nível.
DE MALASSEZIA
Esta infecção é geralmente presente em pequenas quantidades na pele. Produz espinhas, vermelhas e irritantes nas costas e no peito e, às vezes, no pescoço, ombros, braços e face.
TRATAMENTO
A superficial não requer tratamento especial porque desaparece em dez dias. No entanto, certas regras de higiene devem ser aplicadas para eliminar fatores que possam dificultar a cicatrização de lesões.
Também é bom evitar arranhar a área e usar um produto antisséptico após cada lavagem. Por outro lado, a foliculite profunda deve estar sujeita a medicamentos.
Quando a origem é bacteriana, se recomenda antibioticoterapia para o germe agressor. Assim, o tempo do tratamento varia de acordo com a gravidade.
Mas em caso de superficial, é importante começar seguindo regras rígidas de higiene: sempre lave bem as mãos e o corpo e não toque nas espinhas, para evitar contaminar outras áreas da pele.
Em caso de muito extensa ou recorrente, se usam sabonetes antissépticos que matam micróbios.
Em caso de profunda, deve ser feita uma intervenção para evitar que eles deixem cicatrizes. Mas quando os surtos são muito irritantes e dolorosos, antibióticos locais podem ser usados.
Em casos raros de resistência a tratamentos locais, antibióticos orais podem ser usados. Assim, a duração do tratamento depende da localização das espinhas, da intensidade e de sua evolução.
Nos casos mais profundos, pode ser necessário uma cirurgia, para esvaziar o folículo da infecção. Em seguida, se usam antibióticos locais até a cicatrização.
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A trombofilia é um distúrbio de coagulação sanguínea que pode causar trombose, ou seja, são coágulos sanguíneos que se formam e bloqueiam os vasos sanguíneos.
Às vezes, uma mulher não sabe que tem esse distúrbio até que tenha algo que indique um problema na coagulação sanguínea.
Ela é uma das principais causas de abortos. Mas por esse motivo, é preciso ver se a mulher sofre de algum tipo de trombofilia e então, fazer um tratamento eficaz que permita a gravidez continuar.
O QUE É A TROMBOFILIA?
É um causado por uma alteração na coagulação sanguínea, que aumenta a chance de formar coágulos no sangue.
Na maioria dos casos, essa doença não tem sintomas. No entanto, o risco de trombose aumenta em mulheres grávidas por as alterações no corpo que ocorrem durante a gravidez.
As mulheres grávidas com trombofilia que não fazem o tratamento, correm maior risco de ter coágulos que obstruem os vasos e impedem que oxigênio e nutrientes vão para o feto, colocando assim, a sua vida em risco.
Existem duas causas principais. A trombofilia hereditária, que as alterações mais comuns são:
- A deficiência de antitrombina;
- A deficiência de proteína C;
- O déficit de proteína S;
- Mutação G1691A, G20210A ou C677T no gene do fator V de Leiden.
Já a trombofilia adquirida se deve pela presença de anticorpos que são contra um componente do próprio corpo.
COMO A TROMBOFILIA É DIAGNOSTICADA?
Mas para fazer um diagnóstico, é feito um exame de sangue para verificar as taxas de coagulação do sangue.
Mas também será necessário realizar uma análise genética ou coagulante dos seguintes fatores:
- Anticorpos padrão, antiproteína Z, anti-anexina V;
- Fator V Leiden, VIII, XIII;
- Genótipo ABO;
- Homocisteína;
- Polimorfismo do fator XII (46 C/T).
Mas, se investiga quando ocorre um episódio trombótico, por histórico familiar, por abortos recorrentes, etc. Mas no que diz respeito à gravidez e à perda gestacional, se verifica nas seguintes situações:
- Dois ou mais abortos antes de 10 semanas de gravidez;
- Um ou mais abortos após 10 semanas de gravidez;
- Nascimento prematuro de menos de 34 semanas de gravidez;
- A morte fetal dentro do útero;
- A pré-eclâmpsia;
- O descolamento da placenta.
A maioria das pessoas não tem sinais ou sintomas, o que dificulta o diagnóstico antes que ocorra um evento.
TRATAMENTO
É importante que o médico defina um tratamento para ter uma gravidez a termo (quando o feto não é mais prematuro).
Também podem ser prescritos anticoagulantes, como aspirina e heparina, antes e durante a gravidez.
A medicação mais apropriada é a heparina de baixo peso molecular. Com isso, a sutuação dessas mulheres melhora muito, não apenas reduzindo o risco de aborto, mas também resolvendo muitos casos de falhas repetidas de nidificação.
Assim, é necessário que a gestante faça todos os exames para avaliar o crescimento do bebê, a quantidade de líquido amniótico e o funcionamento da placenta.
Às vezes, o médico pode prescrever repouso com base nos resultados obtidos. Além disso, a mulher também deve fazer exames de sangue para avaliar a função anticoagulante.
POR QUE O RISCO DE TROMBOFILIA AUMENTA NA GRAVIDEZ?
Porque o corpo de uma mulher passa por muitas mudanças, incluindo na composição do sangue:
- Aumento da síntese de fatores de coagulação;
- Aumento da resistência da proteína C ativada;
- Diminuição dos anticoagulantes naturais, como a proteína S;
- Maior estase venosa.
Assim, todas essas variações levam à produção de trombina, que pode desencadear trombose nos vasos placentários e interromper o desenvolvimento do feto.
QUAIS EXAMES FAZER?
Além de todos os exames pré-natais que são feitos durante a gravidez, as mulheres com trombofilia devem fazer o tratamento com a heparina em momentos diferentes. Mas para fazer isso, os seguintes testes são feitos:
- Ultrassom Doppler: para verificar se o fluxo sanguíneo para a artéria umbilical está bom e se o bebê recebe nutrientes e oxigênio suficientes. Mas também ajuda a ver o crescimento e o desenvolvimento do feto.
- Monitoramento da frequência cardíaca: para verificar a frequência cardíaca e as variações do bebê à medida que ele se move. Assim, se usa para garantir que o bebê receba oxigênio suficiente.
- Exames de sangue: para verificar se a anticoagulação está dentro do intervalo terapêutico esperado.
ALIMENTAÇÃO PODE ME AJUDAR?
Não existe uma dieta específica. No entanto, alguns alimentos podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico e melhorar a saúde cardiovascular. Veja abaixo alguns alimentos que ajudam nisto:
- Limão: é útil para eliminar toxinas, o azeite reduz o nível de colesterol ruim ou LDL no sangue;
- Alho: possui efeitos anticoagulantes;
- Alcachofra: ajuda a prevenir trombose e embolia
- Aipo: é rico em antioxidantes e fitoelementos que regulam a pressão arterial;
- Suco de Cranberry: Melhora a circulação sanguínea;
- Suco de uva: Reduz o risco de ataque cardíaco ou trombose;
- Cenoura: Previne ataques cardíacos e equilibra os níveis de colesterol;
Se alimentar bem é importante, não apenas para controlar os níveis do sangue mas também para fortalecer o sistema imunológico.
O esgotamento é uma das palavras que melhor definem o Burnout.
A síndrome de burnout é uma exaustão física, emocional e mental que resulta do desgaste prolongado em situações de trabalho.
Também é possível a entender como um processo de degradação através da: exaustão emocional, do cinismo em relação ao trabalho ou a redução da realização pessoal no trabalho ou redução da eficiência profissional.
Assim, além de comprometer a saúde, o distúrbio afeta os relacionamentos e a carreira dessas pessoas, prejudicando as equipes, os departamentos e as empresas.
SINTOMAS
Esta síndrome pode resultar em manifestações que ocorrem de forma progressiva ou e muitas vezes disfarçada, rompendo com o estado anterior, e pode ocorrer de várias formas.
Emocional
- Aumenta a ansiedade;
- Tensão muscular;
- Tristeza de humor ou falta de entusiasmo;
- Picos de irritabilidade;
Cognitivo
- Pode gerar distúrbios de memória;
- Dificuldade de atenção ou concentração;
- Dificuldade para a realização de funções executivas;
Comportamental ou Interpessoal
- Isolamento social;
- Comportamento agressivo inesperado;
- Diminuição da empatia;
- Hostilidade em relação a pessoas ao seu redor;
- Ressentimentos profundos;
- Comportamentos viciantes;
Motivacional
- Diminuição da motivação e da moral;
- Erosão dos valores associados ao trabalho;
- Desengajamento progressivo com atividades desenvolvidas anteriormente;
- Dúvidas sobre as próprias habilidades;
- Questionamento profissional;
- Desvalorização pessoal;
Físicos
- Dificuldade para dormir;
- Dores lombares;
- Dores no pescoço;
- Cólicas;
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Anorexia;
- Disturbios gastrointestinais.
Assim, o diagnóstico permite identificar as possíveis causas, como um transtorno de personalidade, um transtorno de ansiedade, um transtorno depressivo ou um transtorno de estresse pós-traumático.
O risco suicida também deve ser considerado ao identificar os fatores de risco. Assim, uma avaliação deve procurar uma patologia associada que possa ter se manifestado em alguns dos sintomas mencionados acima.
A análise das condições de trabalho é feita com o médico do trabalho ou com o centro de consulta de patologia ocupacional.
FATORES DE RISCO
A busca por fatores de risco começa com a análise das condições de trabalho. Assim, esta análise é feita pelo médico do trabalho com o apoio da equipe multidisciplinar composta por um técnico em segurança do trabalho, um psicólogo do trabalho entre outros. Pode ser com base nas seis categorias de fatores de risco psicossociais:
- intensidade e organização do trabalho: que é quando existe sobrecarga, imprecisão de missões, objetivos irrealistas, entre outros;
- demandas emocionais importantes com confronto com sofrimento, morte, dissonância emocional;
- ambiente com falta de autonomia e flexibilidade;
- relações de trabalho (conflitos interpessoais, falta de apoio do coletivo de trabalho, gestão deletério, etc.);
- conflitos de valores;
- insegurança no trabalho.
Mas a existência de recursos no trabalho é protetora como o apoio social, a estabilidade de status, o trabalho vivo coletivo, recursos técnicos, materiais e humanos suficientes.
A análise também deve abranger o histórico pessoal e familiar, os eventos de vida, a qualidade do apoio social e a relação com o trabalho. Assim, o risco de desenvolver síndrome de burnout pode estar associado a um histórico depressivo, certos traços de personalidade que podem limitar o enfrentamento.
ESTÁGIOS DO BURNOUT
A sindrome aguda não surge do dia para a noite, alguns pequenos sinais já podem ser sentidos e estes vão aumentando com o passar do tempo.
O mais comum é que tudo comece com sintomas leves, a exemplo de dores de cabeça e indisposição, principalmente quando as atividades não estiverem relacionadas ao trabalho.
Mas se a causa do problema não for tratada, o Burnout se intensifica, podendo levar à ansiedade intensa e depressão.
Para ilustrar essa evolução, foram listados os 12 estágios do distúrbio, fundamentados no comportamento.
Cabe ressaltar que nem todos os pacientes vivenciam esses estágios, e mesmo os que vivenciam podem passar por eles em diferentes ordens.
- Necessidade de provar o seu valor;
- Incapacidade de se desligar do trabalho, trazendo sensação que o trabalho nunca está completo;
- Como o trabalho nunca está completo cada vez mais a pessoa deixa de lado suas necessidades básicas e focando nas atividades pendentes;
- Como vira um ciclo insolucionável começam as tentativas de fuga do problema;
- Sonhos, hobbies, momentos de relaxamento e até valores pessoais começam a ser considerados irrelevantes;
- Por se cobrar muito a pessoa começa a desprezar o trabalho dos colegas se tornando intolerante;
- Com as relações abaladas começa a restrição de vida social;
- Grandes alterações no comportamento;
- Os sintomas se agravam trazendo perdas de interesses, valores ou necessidades;
- A apatia chega a níveis extremos, tornando o indivíduo alienado de todas as coisas;
- A permanente sensação de vazio alcança o patamar existencial, retirando o sentido da vida e, por consequência, de qualquer atividade;
- O Burnout se manifesta em grau máximo, causando confusão mental, dificuldades no raciocínio e adoecimento físico, além de pensamentos suicidas;
Mas nem todas as pessoas passam por todas as fases, e dependendo dos problemas ou da personalidade algumas fases são mais intensas que as outras.
RISCO AUMENTADO PARA CUIDADORES
Profissionais de saúde estão expostos ao risco de burnout, seja pelas dificuldades de seu trabalho, seja por causas intrínsecas da natureza da atividade médica como o confronto com o sofrimento e a morte.
Assim, vários fatores tornam os profissionais de saúde vulneráveis: a demanda por desempenho, a imagem infalível do cuidador, insegurança, alta tensão, situaçoes de risco, etc.
Por outro lado, é importante enfatizar que as consequências repercutem também na organização e na qualidade do atendimento.
Os cuidadores precisam de cuidados específicos por meio de uma rede adaptada e o apoio social é essencial.
TRATAMENTO
O tratamento busca tratar o transtorno identificado, bem como atuar no contexto social ou profissional que causa o transtorno. Mas a prescrição de uma pausa no trabalho é muitas vezes solicitada. Assim, sua duração será de acordo com a evolução do transtorno e ao contexto social ou profissional que foi o estopim da crise.
Quem coordena este cuidado é o médico. Se necessário, ele prescreve o tratamento com base no diagnóstico e na maioria dos casos encaminha o paciente para um psiquiatra.
Mas a intervenção de um psiquiatra pode ser solicitada, para realizar um diagnóstico, gerenciar um distúrbio grave e continuar a licença médica.
A prescrição de tratamento antidepressivo é uma parte comum de suas indicações principalmente quando a pessoa apresenta transtornos de ansiedade e ou transtornos depressivos.
O tratamento pode incluir ou não remédios, e pode também ser baseado em terapias que são realizadas por um psicólogo.
Em todos os casos, se recomenda que o médico, com o consentimento do paciente, entre em contato seu trabalho para alertar e ter informações sobre o local de trabalho. Mesmo que não se obtenha essa autorização a análise do trabalho e das condições de trabalho é realmente essencial. Isso é feito pela equipe junto com o médico.
RETORNO AO TRABALHO
O retorno ao trabalho deve ser organizado. Mas, se recomenda uma consulta com o médico, por iniciativa do paciente, do médico assistente ou do médico oficial, a qualquer momento durante a paralisação. É essencial para o apoio à reintegração social e profissional e é obrigatório para funcionários em paralisações de trabalho de mais de 3 meses.
No final da consulta, o médico do trabalho pode recomendar ajustes ou adaptações ao local de trabalho. Também caminhos de reclassificação ou treinamento profissional que possam facilitar a reclassificação ou reorientação profissional do funcionário.
Assim, durante esse apoio, o médico do trabalho e a equipe, por meio de seu conhecimento do ambiente e das condições de trabalho, têm um papel fundamental: eles têm um papel de preparação e apoio durante a retomada do emprego e devem realizar acompanhamento regular essencial. Além disso devem participar da manutenção do emprego do paciente após o burnout, em conjunto com os profissionais e médicos especialistas que o acompanham.
COMO AS EMPRESAS PODEM EVITAR O BURNOUT?
A síndrome está ligada a fatores organizacionais, pedindo uma atenção especial por parte dos gestores para a forma como o trabalho é estruturado e cobrado.
A combinação entre longas jornadas, pressão constante e competitividade pode ser muito prejudicial para a saúde mental dos colaboradores.
Por isso, é necessário repensar a necessidade de horas extras e de metas muito ousadas, que podem ser divididas e remanejadas através de um bom planejamento.
Outro ponto importante é o apoio no ambiente de trabalho, pois a falta de acolhimento contribui para o isolamento e o reforço do Burnout.
Assim, a empresa pode oferecer um serviço próprio nessa área ou um plano de saúde que contemple o atendimento psicológico, além de fomentar um clima mais colaborativo, com menos julgamentos.
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A candidíase é causada por um fungo microscópico chamado candida albicans, que está presente nas membranas mucosas do corpo humano, ou seja, na boca, no intestinos, no esôfago, bem como na pele e nas membranas mucosas genitais.
Ela é perigosa em pessoas frágeis ou imunocomprometidas, e por isso é importante saber como se proteger e conhecer os seus sintomas.
Este fungo se alimenta da matéria orgânica em decomposição presente no intestino e a sua presença faz bem em pessoas saudáveis.
Por outro lado, pode se desenvolver de forma anormal e causar infecções em caso de imunodeficiência, desequilíbrio hormonal ou tratamentos antibióticos repetidos que alteram a flora intestinal.
SINTOMAS
Este fungo, quando está em excesso no corpo, produz compostos químicos tóxicos. Eles podem ser responsáveis por vários sintomas, mas na maioria das vezes bons em pessoas com fortes defesas imunológicas.
O principal sintoma é uma infecção da pele e das membranas mucosas geralmente caracterizada por uma secreção esbranquiçada, desconforto e coceira.
Esses fungos têm a possibilidade de se localizar em lugares diferentes, o que dará os seguintes termos: candidíase digestiva para o trato digestivo, oral, anal etc… mas também cutânea ou urogenital, depende do local onde o fungo está.
Os locais mais comuns deste fungo são:
- A cavidade oral;
- Os genitais: em 80% dos casos. Ela pode causar inflamação da vulva, da vagina ou da glande. Pode se tornar crônico ou se repetir várias vezes.
- Dobras flexíveis: Sob os seios, ou entre os dedos dos pés, porque ela adora áreas quentes e úmidas.
Há também muitos outros sintomas possíveis, que vão desde a fadiga crônica, os distúrbios intestinais ou os problemas de pele.
Em pessoas com sistema frágil, ela pode ser difícil de tratar. Muitas vezes atinge a boca e o esôfago e depois se manifesta por disfagia, ou seja, dificuldade em engolir.
Finalmente, às vezes o fungo se infiltra na corrente sanguínea, muitas vezes a infecção se torna sistêmica e pode ser fatal.
COMO PEGAMOS CANDIDÍASE?
A candida sempre foi um organismo presente em nossa flora, seja em nossa microbiota intestinal ou na flora de nossas membranas mucosas.
Portanto, “não pegamos” a candidíase, pois já está naturalmente no corpo, então essa proliferação fúngica começa em nosso corpo.
Se as diferentes formas estão presentes na microbiota humana, é porque elas têm propriedades úteis para o corpo. Assim, existem duas situações comuns em que a proliferação de candida pode acontecer:
- Destruindo outros organismos: este é o caso se você tomar antibióticos que destroem muitas bactérias, mas não têm efeito sobre a levedura;
- Diminuindo a imunidade: como pode ser o caso durante doenças como o HIV, em caso de câncer ou ao tomar alguns medicamentos.
Outros fatores podem promover o desenvolvimento no corpo, como:
- Um desequilíbrio hormonal;
- O estresse;
- Uma dieta muito pobre em fibras e frutas e vegetais;
- O tabaco;
- O excesso de álcool.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é com base em sintomas clínicos. Também é possível coletar amostras das membranas mucosas ou fazer análises de fezes para confirmar a presença da doença.
De qualquer forma, não é essencial ter um diagnóstico para melhorar, porque o principal problema não vem da candidíase.
TRATAMENTO
O tratamento da infecção é baseado no uso de antifúngicos, em aplicação local ou a ser tomado por via oral, dependendo da forma.
Em caso de candidíase oral, o uso de enxaguante bucal de bicarbonato de sódio é um tratamento natural muito eficaz.
O pH desta solução é de fato muito desfavorável a este tipo de levedura. Outros remédios naturais com ação antifúngica e antibacteriana também seriam eficazes no combate à candidíase:
- Ácido caprílico – contido no óleo de coco;
- Certos óleos essenciais, como louro nobre, orégano, cravo ou canela;
- Extratos de sementes de toranja.
PREVENÇÃO
Algumas coisas podem ser feitas para evitar a proliferação de candida:
- Para o banho, é essencial usar apenas produtos com pH neutro, enxaguar bem e, acima de tudo, secar bem com uma toalha.
- Um bom estilo de vida e uma dieta saudável e variada também limitam o desenvolvimento de candida no corpo.
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Pedras nos rins são uma causa comum de hospitalização. Se estima que cerca de 10% das pessoas terão uma pedra nos rins pelo menos uma vez na vida e que isto ocorre com maior chance entre 20 e 50 anos de idade.
As pedras são muitas vezes pequenas e podem sair de forma espontânea pela urina. Elas são mais propensas a se formar em climas quentes ou durante o verão, quando as perdas de líquidos podem levar à desidratação que aumenta a concentração de minerais na urina.
Uma pedra nos rins aparece quando um pequeno grão de uma substância mineral que circulava na urina é depositado em um rim ou ureter, um duto que conecta o rim à bexiga. Aos poucos outros minerais serão agrupados ao pequeno grão, o que vai aumentar de volume e ter uma consistência pedregosa ao longo do tempo.
Existem 4 tipos principais de cálculos renais, e sua classificação é de acordo com o que os compõem: sais de cálcio, fosfatos amônia-magnésios, ácido úrico ou cistina.
Às vezes, certas medicações causam pedras após a solidificação de minerais na urina. Mas os cálculos renais são mais facilmente compostos de sais naturalmente presente na urina.
É mais fácil para pequenas partículas minerais se instalarem na urina e começarem a formar um cálculo. Se estima que 3 vezes mais homens do que mulheres sofram de pedras nos rins. Mas essa doença parece ter um componente familiar e as pessoas que já tiveram uma pedra nos rins têm um risco maior do que a média de formar outras pedras nos rins.
CAUSAS
Nem todas as pedras nos rins resultam de uma única causa, mas a desidratação é um fator de risco fundamental.
Pedras nos rins também podem aparecer por um desequilíbrio no metabolismo que leva a concentrações altas de sais minerais que se acumulam na urina. Pedras de ácido úrico aparecem em pessoas que sofrem de gota, desidratação crônica e certas formas de câncer, entre outras.
SINTOMAS E COMPLICAÇÕES
Pequenas pedras nos rins são muitas vezes indolores. Assim, é provável que as maiores bloqueiem o fluxo de urina e causem dilatação dolorosa dos rins. Se uma pedra atingir o ureter, ela pode desencadear a dor súbita e violenta característica de uma convulsão de cólica renal.
A cólica nefrética é intermitente e progride para ataques de dor que duram vários minutos cada e na maioria das vezes aparecem no início da manhã ou tarde da noite, quando você descansa em uma posição deitada ou sentada. Mas pedras nos rins também podem causar náuseas e vômitos, sangramento na urina, febre e dor quando a pessoa urina.
Se a descarga urinária estiver bloqueada, o rim pode ser rapidamente danificado. Uma infecção grave chamada pielonefrite também pode ocorrer devido à obstrução do fluxo urinário.
DIAGNÓSTICO
Um médico vai solicitar uma série de exames de sangue e urina que o ajudarão a estabelecer a presença de pedras nos rins. Várias técnicas de imagem médica servem para diagnosticar cálculos renais, incluindo tomografia computadorizada ou urografia intravenosa, um tipo de exame radiológico do trato urinário.
Se a presença de uma pedra nos rins for descoberta, um médico pode solicitar uma avaliação que lhe permita avaliar todas as reações do corpo e identificar um distúrbio no metabolismo. Mas este processo pode envolver exames de sangue e amostras de urina ao longo de 24 horas. Se um cálculo sair, uma análise vai identificar os elementos que o constituem.
Quando o cálculo foi apareceu devido a um distúrbio do metabolismo, o médico pode prescrever uma dieta especial e medicamentos para regular o metabolismo.
Se pode evitar as pedras nos rins ingerindo de 8 a 12 copos de água diariamente e bebendo com as refeições. Assim, você vai saber que bebe o suficiente quando fizer urina quase incolor. O seu médico também pode recomendar que você adote uma dieta com menor ingestão de proteína e sal.
TRATAMENTOS
A dor causada por pedras nos rins pode ser aliviada com analgésicos de venda livre ou prescritos, repouso no leito e consumo de uma grande quantidade de líquido para evitar a desidratação.
A maioria dos cálculos sai por conta própria dentro de 6 semanas. Assim, as outras podem sair em pequenos pedaços ou extraídas cirurgicamente. Os cálculos podem sair usando técnicas terapêuticas.
Durante o procedimento de expelir as pedras por ondas de choque, elas passam pelas bolsas de água que são colocadas na pele e orientadas diretamente no cálculo. Assim, eles dividem o cálculo em pedaços menores para permitir que ele saia pela uretra. Este procedimento pode ser acontecer em um ambulatório.
Se a pedra estiver na bexiga ou em uma parte superior da uretra, ela pode ser esmagada por cistoscopia. Assim, durante este procedimento, o médico instala um tubo de observação e um dispositivo na bexiga ou na parte inferior da uretra. É possível utilizar o dispositivo de britagem para extrair o cálculo ou degradá-lo usando um laser ou energia elétrica.
Cálculos muito grandes para serem extraídos podem ser desintegrados por litotripsia. Um tubo de observação é colocado por uma incisão. O cálculo é então pulverizado por ultrassom ou usando energia elétrica.
A extração cirúrgica só é feita quando os outros processos falharam. Geralmente é necessário quando os cálculos são grandes ou difíceis de alcançar. A cirurgia é acontece sob anestesia geral. O médico faz uma incisão na lateral do abdômen e outra na uretra ou rim para remover a pedra. As incisões são então suturadas.
Se a pessoa ingerir uma quantidade adequada de água diariamente, diminui as chances de ter pedra nos rins. Mas, também é necessário sempre ter um acompanhamento médico adequado para prevenir a doença.
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O transtorno bipolar é uma doença mental que causa transtorno de humor, com estados alternados de euforia e de depressão.
Esta doença tem como relação fatores biológicos e genéticos, e aparece de forma mais comum em jovens adultos.
O QUE É TRANSTORNO BIPOLAR?
O transtorno é uma doença que ocasiona mudanças de humor constantes nas pessoas que sofrem com ele.
Por exemplo em pessoas doentes, o humor evolui em duas fases, que ocorrem de forma alternada: em alguns momentos episódios eufóricos e em outros depressivos com intervalos de remissão.
Durante as fases de euforia, os pacientes são muito ativos ou até agitados. Isso se reflete em seu comportamento: por exemplo, eles planejam vários projetos ou fazem grandes despesas. No entanto, nesses períodos, as pessoas com a doença também podem ficar irritadas.
Já os episódios depressivos trazem uma diminuição no humor. Os pacientes podem então ter grande tristeza e perder qualquer desejo de atividade. Também podem ter pensamentos suicidas.
Entre esses episódios, o humor pode voltar ao normal, ou quase normal: estes são os intervalos de remissão.
A FREQUÊNCIA DO DISTÚRBIO BIPOLAR
No geral o transtorno começa cedo, às vezes na adolescência, mas na maioria das vezes no início da vida adulta. No entanto, também pode aparecer em pessoas com mais de 60 ou até 70 anos de idade.
Além disso, homens e mulheres tem a doença nas mesmas medida. No entanto, ela começa com mais frequência com um episódio depressivo em mulheres e um episódio maníaco em homens.
O diagnóstico muitas vezes não é feito no início da doença, por isso muitas vezes leva até 10 anos entre o início da doença e o início do tratamento adequado. Este In
CAUSAS E FATORES DO TRANSTORNO BIPOLAR
Ainda não é conhecida a origem do transtorno. No entanto, se sabe que existem distúrbios biológicos nas células cerebrais em pessoas doentes. A doença acontece com mais frequencia em algumas famílias.
Em pessoas com esta tendencia, pode começar sob a ação de alguns gatilhos:
- o estresse, quaisquer que sejam as causas;
- o consumo de álcool, tabaco e ou drogas;
- a falta de sono;
- uma doença;
- a ingestão de certos medicamentos.
No entanto, também pode se desenvolver sem um elemento favorável.
SINTOMAS DO TRANSTORNO BIPOLAR
Um episódio de euforia que ocorre em uma pessoa que não tinha problemas, muitas vezes é precedido por sintomas de alerta, como:
- um aumento de dez vezes mais energia;
- uma facilidade em intercâmbios sociais;
- um sentimento de euforia, exaltação.
Então, durante o próprio episódio eufórico, a pessoa tem pelo menos três dos seguintes sintomas:
- um aumento nas atividades sociais, profissionais ou sexuais, que às vezes se tornam muito intensas;
- envolvimento em atos agradáveis, mas cujas consequências podem ser prejudiciais;
- um sentimento exagerado de poder, grandeza ou aumento da autoestima, sem pensamento crítico;
- uma maior capacidade de se comunicar, criando uma necessidade de falar o tempo todo;
- uma redução na necessidade de sono e insônia.
Esses sintomas podem vir junto com um delírio e alucinações. Assim, esses eventos têm um sério impacto na vida familiar, social e profissional.
Um episódio eufórico dura mais de uma semana, e geralmente de quatro a oito semanas. Mas muitas vezes a pessoa precisa ser internada para se tratar.
Um episódio depressivo combina, ao longo de mais de duas semanas, sintomas como:
- tristeza, um sentimento de vazio;
- uma perda de interesse nas atividades diárias.
Além disso, a pessoa tem pelo menos quatro dos seguintes sinais:
- insônia ou a necessidade de dormir em excesso;
- perda de apetite ou peso, ou, uma tendência a crescer o apetite;
- dificuldades de concentração ou tomada de decisões;
- uma sensação de viver em câmera lenta, ou em ter dificuldade em “permanecer no lugar”;
- um sentimento de não ter valor, ou uma autoestima baixa.
Em casos mais graves esses sintomas também podem vir com pensamentos de morte ou até mesmo suicidas.
TRANSTORNO DA ADOLESCÊNCIA BIPOLAR: QUANDO DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Os transtornos bipolares podem começar na adolescência entre 15 e 19 anos, seja com um episódio depressivo ou um episódio de euforia. Assim, nos dois casos, se observa uma mudança repentina no estado psíquico do adolescente.
Os sintomas de uma fase eufórica são próximos aos dos adultos, mas nos adolescentes, o humor nem sempre é social ou eufórico: o adolescente pode ser agressivo, violento ou irritável.
No caso de um episódio depressivo de transtorno bipolar, o adolescente apresenta grande irritação, agressão e transtorno de conduta.
Assim, o comportamento do adolescente bipolar muda rápido e de maneira incomum desde o início de um episódio depressivo ou eufórico. Essas mudanças são sinais de apelo e devem alertar.
Em seguida, observamos com frequência:
- álcool ou uso de drogas;
- aumento de riscos com comportamento perigoso fugitivo, violação de proibições, comportamento sexual de risco;
- um abandono repentino da escola;
- pensamentos suicidas com possível tentativa de suicídio;
Em caso de transtorno bipolar, a equipe médica passa remédios que regulam o humor. Mas eles são tomados por um longo tempo, para reduzir os sintomas e evitar recorrências. O apoio psicológico é sempre recomendado.
COMO É O ACOMPANHAMENTO MÉDICO EM CASO DE DISTÚRBIO BIPOLAR?
O tratamento geralmente envolve uma equipe multidisciplinar, que além da prescrição de remédios, essa equipe ajuda também a pessoa a manter a vida social e profissional o mais normal possível.
O tratamento mais comum são os medicamentos reguladores de humor para o transtorno bipolar. Eles ajudam a:
- aliviar os sintomas do episódio maníaco ou depressivo atual;
- reduzir o risco de recorrência.
Em geral, eles são oferecidos a partir do terceiro episódio de transtorno bipolar. Mas podem ser prescritos antes, se as primeiras manifestações tiverem tido consequências sociais e profissionais tanto para o paciente quanto para sua família.
Existem vários tipos de remédios para regular o humor. Desde a década de 1980, um dos mais usados tem sido o lítio.
Às vezes, é necessário testar dois ou três antes de encontrar o mais eficaz.
É importante estar atento aos sintomas e buscar ajuda sempre que necessário.
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O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) traz pensamentos perturbadores, repetitivos e que a pessoa não consegue controlar, co que acaba causando uma grande ansiedade.
Essas obsessões são de assuntos específicos como a sujeira, o sexo, o medo do erro, etc. Elas acontecem sempre e na maioria das vezes, começam antes dos 25 anos de idade. Portanto, esse transtorno afeta, na maior parte das vezes, as pessoas jovens.
O QUE É TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO?
O TOC é caracterizado por obsessões e compulsões, que podem aparecer sozinhos ou juntos. Esses sintomas têm, em qualquer caso, um grande impacto no comportamento diário da pessoa, ou seja, afetam muito a vida das pessoas desde as pequenas tarefas que realizam no dia a dia.
O TOC é um dos sérios transtornos de ansiedade, que necessita de atenção e de um acompanhamento médico para que a pessoa possa ter uma melhora no seu quadro.
Ele causa pensamentos invasivos e recorrentes ou impulsos, e se referem a temas, como:
- a sujeira e contaminação,
- a sexualidade,
- a desordem,
- o medo de ser responsável por desastres ou pela morte de outros.
Essas obsessões surgem na mente sem motivo, e contra a vontade do paciente. Para a pessoa, elas são dolorosas ou inadequadas, mas a pessoa não consegue ter controle sobre esses pensamentos.
O paciente se sente obrigado a repetir certas ações para remover a obsessão de sua mente ou reduzir a sua ansiedade. Assim, ele as realiza para reduzir a ansiedade ou o sofrimento gerado pelas obsessões. Dependendo da natureza, as compulsões assumem uma forma particular, como:
- lavar as mãos,
- o armazenamento em uma ordem precisa,
- oração,
- a repetição silenciosa de certas palavras.
IMPACTOS NA VIDA DIÁRIA
A pessoa se sente obrigada a realizar esses rituais com regras precisas. No entanto, as compulsões não trazem prazer ou satisfação: elas apenas trazem um alívio temporário, antes que os pensamentos ansiosos voltem.
Em todos os casos, as obsessões e as compulsões têm um forte impacto no comportamento da pessoa com TOC. Ela sabe que as suas ideias obsessivas são produzidas por sua mente e, portanto, não são impostas de fora e sabe que as suas ações e os pensamentos são excessivos, são irracionais e absurdos.
Assim, a maioria das pessoas com TOC:
- escondem sua doença daqueles ao seu redor, porque eles não sabem do que estão sofrendo, porque estão envergonhados ou com medo de passar por “louco”;
- se esforçam em vão para expulsar suas obsessões e controlar as suas compulsões, ou pensam que esses problemas se resolverão.
Em caso de TOC, as obsessões e as compulsões podem variar muito de um paciente para outro. No entanto, na mesma pessoa, eles estão sempre ligados a um tema central, mas que pode mudar ao longo do tempo.
INCIDÊNCIA DO TOC
O TOC é o quarto transtorno psiquiátrico mais comum, vindo depois de transtornos fóbicos, de dependência de álcool e drogas e de transtornos depressivos.
Em 65% dos casos, a doença começa antes dos 25 anos de idade e em 15% dos casos após os 35 anos. Crianças e adolescentes podem ter a doença, e homens e mulheres também tem na mesma proporção.
Em todos os casos, os cuidados médicos ocorrem vários anos após o início dos primeiros sintomas. Mas, as pessoas envolvidas tendem a esconder sua doença por um longo tempo.
As crianças podem ter TOC e têm a tendência a certas obsessões-compulsões, como:
- as relacionadas à contaminação (por exemplo, medo de que as maçanetas das portas da escola tenham micróbios, resultando em lavagem excessiva das mãos);
- aquelas relacionadas ao medo de prejudicar os outros por meio de seu comportamento(por exemplo, em um adolescente, medo de que algo ruim aconteça com seus pais porque ele tem pensamentos eróticos);
- as relacionadas ao arrumar as coisas (por exemplo, precisa armazenar seus pertences na mesa em uma ordem muito específica antes de começar a fazer sua lição de casa);
- relacionadas ao medo do fracasso escolar (por exemplo, apreensão obsessiva de ter uma nota ruim e necessidade de contar dez vezes seguidas até dez para o evitar).
FATORES QUE CONDUZEM A OCORRÊNCIA DE TOC
Embora o conhecimento científico sobre TOC tenha progredido, as causas desta doença ainda são desconhecidas. Em geral, os sintomas do TOC são ligado a vários elementos ao mesmo tempo.
Uma interrupção do sistema imune pode ser a causa da fabricação de anticorpos direcionados contra certas áreas do cérebro e estaria envolvido na ocorrência de TOC precoce em crianças.
Fatores psicotraumáticos podem desempenhar um papel desencadeante no TOC. Então, em 30% dos casos (38 a 54% em crianças), o transtorno obsessivo-compulsivo é surge após trauma ou estresse significativos. No entanto, esses eventos devem ser são reveladores da doença, e não as causas dela.
TRATAMENTO
O tratamento do TOC ou transtornos obsessivo-compulsivos é com base no uso de antidepressivos. A psicoterapia, atuando em comportamentos e pensamentos, também é possível (especialmente em crianças). Esses dois tipos de tratamentos podem ser combinados.
No caso do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), o cuidado oferecido tem dois objetivos:
- reduzir os sintomas, para permitir uma vida diária normal;
- reduzir o desperdício de tempo associado à prática repetida de rituais.
O tratamento é indicado pelo psiquiatra, psiquiatra infantil ou psicólogo, em coordenação com o médico assistente.
Os tratamentos realizados dependem da gravidade dos transtornos obsessivos e compulsivos:
- TOCs baixos a moderados se tratam pela terapia comportamental e cognitiva;
- O TOC grave se trata com medicações. Estes agem sobre os sintomas, o que permite que a terapia cognitiva e comportamental comece. Esta solução também é usada para reduzir a alta ansiedade, às vezes impedindo o início da psicoterapia.
Em alguns casos, o terapeuta também pode recomendar terapia de grupo ou familiar.
No geral, as medicações, a terapia comportamental e cognitiva ou a combinação dos dois tipos de tratamentos melhoram muito a condição de dois terços dos pacientes e curam cerca de 20% das pessoas tratadas.
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O lúpus é um distúrbio inflamatório crônico que pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, as articulações, os rins, o coração, os pulmões e o sistema nervoso. Assim, entre as doenças autoimunes (doenças em que o sistema imunológico de uma pessoa ataca os tecidos e órgãos da pessoa), o lúpus é uma das mais comuns.
O lúpus é imprevisível e ao longo da vida e afeta mais mulheres jovens (18 a 45 anos), mas pessoas e homens mais jovens ou mais velhos também podem ter a doença. Se estima que o lúpus afete mais de 1 em cada 1.000 brasileiros. Entre 15 e 45 anos, as mulherestem lúpus 8 vezes mais do que os homens.
Hoje os médicos sabem como reconhecer a doença muito mais cedo, incluindo casos mais leves, e têm melhores tratamentos para lidar com essa condição. Assim, apesar da falta de meios para curar o lúpus, a taxa de sobrevida de 10 anos após o diagnóstico é de quase 90%.
No entanto, todos os tratamentos têm riscos e efeitos colaterais; as pessoas com lúpus às vezes têm que escolher entre esses riscos e os efeitos de sua doença.
CAUSAS
Se entende que o lúpus é causado por alterações do sistema imunológico. A função normal do sistema imunológico é combater bactérias e vírus, considerados estranhos.
Mas no caso do lúpus, o sistema imunológico não reconhece os constituintes do corpo da pessoa e produz anticorpos que atacam seus próprios tecidos, que é chamado de autoimunidade.
A causa exata do lúpus é desconhecida até hoje. Assim, vários fatores estão envolvidos na doença, incluindo hereditariedade e certos fatores ambientais. É aceito que a luz solar pode desencadear seus sintomas.
Outros motivos incluem infecções virais, o estresse causado por uma doença, às vezes gravidez e certos medicamentos. Assim, pelo maior número de mulheres afetadas do que homens, se acha que os estrogênios poderiam desempenhar um papel na doença.
SINTOMAS E COMPLICAÇÕES
Os sintomas do lúpus podem reaparecer de tempos em tempos e depois desaparecer por algum tempo. O período sem sintomas é descrito como remissão. Mas infelizmente, é difícil determinar quanto tempo durará um período de remissão.
O lúpus pode ser leve ou grave e pode causar vários sintomas, incluindo:
- dor nas articulações, inchaço e vermelhidão que podem aparecer e desaparecer; eles geralmente afetam os dedos e pulsos;
- erupções cutâneas, especialmente ao longo do nariz e bochechas;
- a febre;
- a perda de peso;
- dor no peito devido à inflamação do coração e dos pulmões;
- tosse e problemas respiratórios;
- uma sensibilidade à luz solar que às vezes pode ocorrer apesar do uso de protetor solar;
- fadiga sem causa;
- Fenômeno de Raynaud (dedos e dedos dos pés ficam azuis, depois brancos, quando expostos ao frio; eles ficam vermelhos e quentes novamente à medida que a circulação sanguínea se torna normal novamente);
- perda de cabelo;
- dores de cabeça;
- pensamentos desordenados ou confusão.
As complicações do lúpus causam inflamação que pode afetar outras partes do corpo (como rins, sistema nervoso central e coração). Assim, se ocorrerem complicações, elas geralmente ocorrem nos primeiros anos após o diagnóstico inicial.
A inflamação renal causada pelo lúpus geralmente não causa sintomas no início; portanto, muitas pessoas não notarão nada até que o problema atinja um estágio avançado.
Uma vez que o processo esteja em andamento, outros sinais podem ocorrer, como inchaço, inchaço dos tornozelos e exames anormais de sangue e urina. A insuficiência renal também pode se desenvolver.
Portanto, o médico deve monitorar de perto se há sinais de danos renais precoces, como a presença de proteínas na urina e outras anormalidades.
DIAGNÓSTICO
A pesquisa de anticorpos antinucleares (ANA) é a análise mais importante para o diagnóstico do lúpus, já que a maioria das pessoas com lúpus terá um alto nível de anticorpos antinucleares no sangue.
No entanto, o diagnóstico não será baseado apenas nos resultados dos testes, porque muitas pessoas podem ter um resultado positivo sem ter lúpus; além disso, o nível pode ser alto devido a outras doenças autoimunes.
O teste ANA é um teste muito inespecífico e as taxas podem não permanecer altas por muito tempo em algumas pessoas.
Portanto, outros testes, como testes de função renal, raios X articulares e um exame de ressonância magnética (RM), ajudarão a esclarecer a extensão do dano.
Além disso, testes cardíacos e um eletroencefalograma (um teste que mede a atividade elétrica do cérebro) podem ser necessários para detectar neurolúpus (o lúpus que atinge o cérebro).
TRATAMENTOS E PREVENÇÃO
O tratamento para o lúpus depende da sua gravidade. Em alguns casos, os medicamentos podem nem ser necessários.
Os medicamentos prescritos são:
- analgésicos, como anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) – alguns desses medicamentos são vendidos sem receita médica, mas primeiro consulte seu médico ou farmacêutico antes de começar a tomar um;
- Hidroxicloroquina, usada em combinação com outras medicações para ajudar a controlar o lúpus;
- Os corticosteroides orais são o principal tratamento na maioria dos casos – esse tipo de medicamento ajuda a aliviar a inflamação e os sintomas associados;
- Os imunossupressores impedem que o sistema imunológico ataque os órgãos e os tecidos do corpo, e são usados quando o rim, o cérebro ou outro órgão vital é afetado.
Embora todos esses medicamentos sejam úteis e às vezes salvem a vida da pessoa, eles podem ter efeitos colaterais muito graves. Converse com seu médico sobre os benefícios e os riscos do tratamento.
DICAS PARA PESSOAS COM LÚPUS
As dicas a seguir podem ajudar pessoas com lúpus:
- Consulte um reumatologista. Os reumatologistas são os médicos com mais experiência e conhecimento no diagnóstico e tratamento do lúpus em todas as suas formas.
- A gravidez às vezes desencadeia lúpus ou pode piorar se ele já estiver presente; mas, a gravidez pode não ter nenhum efeito sobre o lúpus.
- Dê a si mesmo tempo suficiente para descansar e relaxar.
- Aprenda métodos para gerenciar o estresse.
- Participe de sessões de exercícios de intensidade moderada.
- Adote e mantenha uma dieta equilibrada e saudável.
- Não fume.
- Mantenha seu nível de vitamina D como o recomendado.
- Não tome nenhum medicamento de venda livre sem primeiro procurar um profissional de saúde.
- Se você estiver tomando um corticosteroide ou outro imunossupressor, relate quaisquer sinais de infecção ao seu médico.
- Evite a exposição excessiva à luz solar ultravioleta; use um chapéu, óculos de sol e roupas de manga comprida, além de usar protetor solar que ofereça um fator de proteção solar (FPS) de pelo menos 15 e proteja contra os raios ultravioleta A e B (UVA e UVB).
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